segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Estava internado

Fui atacado no dia 20/10/10 exatamente as 18:03, quando estava na condução, voltando pra minha casa, nada tinha mudado, ou seja, eu continuava vendo coisas que nunca gostaria de ver.
Todos os dias eu rezo para que esse dom (que ao mesmo tempo é o meu castigo) vá embora, mas sem resultado.  A toda nossa volta estão os espíritos, malignos e benignos.
Bom, no dia vinte, ao sair do trabalho, fui direito para o metrô, e como sempre, haviam centanas deles nas ruas e em todos os lugares, mas dessa vez eles estavam me fitando nos olhos, nenhum deles chagavam perto de mim, mas me olhavam, antes desse dia eles pareciam não saber que eu sabia deles.
Não vou negar, fiquei extremamente assustado, sabe, cala-frios e arrepios na espinha (dorsal).
Entrei na estação, paguei a passagem, quando reparei que estava sendo seguido por uma mulher muito estranha, na realidade gostosíssima, mas eu não a via como do mundo espiritual.   Desci a escada rolante e me encaminhei a plataforma e notei a  presença da mulher a alguns metros de mim.
Fiz a baldeação a e a grandona continuava atrás de mim.  Sério, pensei que era alguma piada que o pessoal da empresa estaria fazendo comigo.  Bom desci na minha estação e não a vi mais.
Pra chegar na minha casa eu tenho que dar uma caminhada de mais ou menos 20 minutos passando por algumas ruas desertas.
Estava andando quando reparei que eles voltaram a olhar pra mim, voltaram a me notar. Novamente fiquei com muito medo.
Senti um cala-frio muito forte e olhei para trás e ela estava lá.
Minha primeira reação foi correr.   A rua não estava cheia mas tinha algumas pessoas no final e minha intenção foi chegar até elas.  
Corri e ela estava correndo atrás de mim, tentei gritar e não saiu a minha voz, como se fosse num sonho quando a gente tenta gritar mas ninguém não ouve.
Foi quando senti o impacto como se uma parede me acertasse por trás.
Acordei dois dias depois no hospital do convênio da empresa. Com minha mulher e meus filhos a minha volta.
Perguntei o que aconteceu e eles me disseram, até agora não acredito.
Minha mulher disse que as pessoas que estavam na rua viram eu me batendo e gritando palavrões (EU NÃO SOU DE FALAR PALAVRÕES).    Disseram que eu dava pulos de três metros de distância (EU TENHO O FÍSICO ACIMA DO PESO-GORDINHO), disseram também que eu me retorcia todo.  Chamaram a polícia e quando os policiais chegaram tiveram que usar muita força bruta pra me prender.
Minha esposa disse também que tive que ficar amarrado na maca por duas horas pois os médicos disseram eu estava fora de controle, babava muito e só fio possível ficar quieto com doses extras de calmante.
Na realidade só me lembro até o impacto que recebi por trás, depois disso mais nada.
Até pensei de escrever o que vejo, mas felizmente não nasci pra ser intimidado ou fugir ao primeiro ataque.
Quero declarar que NÃO TENHO MEDO E COMPRARAM BRIGA.

Um comentário:

  1. Fiquei imprecionada com sua história, mesmo que seja real ou não você é um escritor fantástico. Meus parabéns!!!
    Também escrevo, mas não no mesmo género que o seu. Se quiser conversa me mande algo ( eu ainda não sei mecher nessa conta direito).
    Muitos beijos

    ResponderExcluir